Quando falamos de segurança na aviação executiva, muitas pessoas automaticamente pensam na manutenção da aeronave. Mas a verdade é que esta é uma questão que vai muito além e contempla, inclusive, detalhes na contratação do serviço e na sua realização. Saiba mais a respeito neste artigo.
A busca pelo serviço de táxi-aéreo vem crescendo consideravelmente. Da mesma forma, a preocupação com a segurança na aviação executiva.
Afinal, o aquecimento do mercado tem aberto brecha para a atuação de empresas irregulares, o que coloca em risco aeroportos, tripulantes e passageiros.
Uma situação realmente preocupante considerando que a segurança é um dos principais atributos da aviação executiva.
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Assim como privacidade, abrangência, agilidade e flexibilidade.
Neste artigo, você terá a chance de conferir 7 condutas que você pode ter para garantir a segurança na aviação executiva, tanto na contratação, quanto na operação. Vamos lá?
1- Segurança na aviação executiva começa pela RBAC 135
Se você está em busca de mais informações sobre a segurança na aviação executiva, a primeira coisa que precisa conhecer é o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 135.
Trata-se de um conjunto de procedimentos, adequações, enfim, requisitos que as operações de táxi-aéreo precisam, obrigatoriamente, seguir.
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Isso com o propósito de garantir não só o conforto, mas sobretudo a segurança dos voos.
Para facilitar o entendimento, investimentos e treinamentos contínuos são algumas dessas exigências legais.
Entretanto, apesar de ser uma das determinações mais rígidas do mundo, ainda assim há operadores que não as seguem à risca.
Sobretudo aqueles que desejam se favorecer do boom do mercado, mesmo sem atender os requisitos legais mínimos necessários para este tipo de operação.
Mas como saber se o operador está adequado ou não ao RBAC 135? E o que fazer em caso negativo? É o que você verá mais adiante.
2- Tenha cuidado na hora de contratar o serviço
A segurança na aviação executiva é um critério a se avaliar antes mesmo da contratação do serviço.
Nesse sentido, antes de fechar negócio, é preciso tomar alguns cuidados. Como, por exemplo, verificar quais medidas reguladoras a empresa adota.
E, ainda, quais certificados ela possui, por quais treinamentos seus pilotos passaram, o número de horas voadas e por aí adiante.
Em suma, o recomendável é realizar uma avaliação técnica e operacional, que falaremos mais detalhadamente logo mais.
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3- Desconfie de preços baixos
Por outro lado, também é importante atentar-se ao custo do serviço.
Infelizmente, ainda existem no mercado algumas empresas que chegam a cobrar quase metade do valor que realmente vale um táxi-aéreo regulamentado.
Este é um forte indício de que você pode estar à frente de um táxi-aéreo pirata, também conhecido por táxi-aéreo clandestino (TACA).
Afinal, com este custo tão abaixo do mercado, é praticamente impossível garantir a devida manutenção e treinamento dos pilotos. Assim como manter a documentação e as certificações em dia.
Portanto, uma dica importante é: se desconfiar da empresa por conta do valor cobrado pelo serviço, solicite os documentos que atestam a manutenção da aeronave e qualificação dos pilotos.
4- Averigue o tipo da aeronave
O tipo de aeronave que fará o serviço de táxi-aéreo também é uma questão determinante na segurança na aviação executiva.
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Em suma, além de estar com a manutenção e a documentação em dia, o avião ou helicóptero deve estar apto a operar em aeródromos.
Contudo, além disso, também é importante observar algumas características.
Como, por exemplo, a capacidade de passageiros e de bagagens, como é a distribuição interna da aeronave, entre outros detalhes.
O mais importante, entretanto, é verificar se as características indicadas no ato da contratação correspondem à aeronave que você encontrará na hora do embarque.
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5- Certificações são determinantes para a segurança na aviação executiva
Outra conduta importante é checar as certificações da empresa de táxi-aéreo, tanto nacionais, quanto internacionais.
Mais do que reforçar o comprometimento da companhia, esses selos tratam da padronização das operações e serviços.
E, sobretudo, atestam a qualidade, eficiência e a segurança na aviação executiva.
Entre os principais podemos citar o IS-BAO (The International Standard for Business Aircraft Operations).
Trata-se de um selo mundial estabelecido pelo International Business Aviation Council (IBAC) e que possui três níveis.
Para quem não sabe, o IBAC é nada mais nada menos do que o mais importante órgão de certificação da aviação executiva no mundo.
6- Confira se a empresa e a aeronave têm homologação
Pode até parecer óbvio, mas apenas aeronaves e empresas homologadas podem operar.
E é justamente esta homologação que garante mais segurança na aviação executiva.
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Isso porque, além de indicar boas condições e procedência do avião ou helicóptero, ela também atesta a experiência da tripulação, entre outros atributos.
No Brasil, esta homologação é concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), autoridade aérea brasileira.
Já para voos internacionais, é importante checar se há a homologação das autoridades estrangeiras.
Mas como saber se a empresa e a aeronave têm ou não tal homologação? Veja algumas dicas a seguir:
- Empresas brasileiras devem ter sede no país e precisam contratar seguro;
- Aeronaves homologadas precisam ter um adesivo escrito TRANSPORTE PÚBLICO, geralmente próximo à porta;
- No dia do embarque, analise se o prefixo da aeronave é o mesmo do que consta no contrato;
- Dois pilotos treinados anualmente em simuladores de voo devem integrar a tripulação.
7- Denuncie empresas irregulares
Outra forma de checar a regularidade das empresas e aeronaves de táxi-aéreo é por meio de uma consulta no site https://sistemas.anac.gov.br/voeseguro/.
Esta é uma página disponibilizada pela própria ANAC, onde qualquer cidadão interessado pode realizar, facilmente, tal conferência.
Para isso, basta informar a razão social ou o CNPJ da empresa ou marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave.
Todavia, se a empresa ou a aeronave não aparecerem na consulta, isso significa que elas não possuem autorização para operar como táxi-aéreo.
Portanto, suspenda imediatamente a contratação.
Outra atitude que contribui diretamente com a segurança na aviação executiva é proceder com a denúncia.
Se você tiver qualquer indício de que a empresa não está cumprindo com os requisitos necessários para a prática de táxi-aéreo, denuncie-a à ANAC.
Afinal, além de infringir o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), tal conduta pode colocar a segurança dos passageiros e até mesmo da tripulação em risco.